Caxias do Sul/RS - Festa Nacional da Uva

Festa Nacional da Uva - Nos trilhos da história, a estação da colheita.

E para fugir do calor de Porto Alegre nada melhor que fugir para a ... sim, para Serra Gaúcha. E no inicio do mês de março o destino é Caxias do Sul.











Gosto muito de Caxias do Sul, e não é por ser o segundo pólo metal-mecânico do país e um dos maiores da América Latina. Nem pelo fato que lá existem mais de 6.500 industrias... atualmente o municipio responde por cerca de 5,83% do PIB do Rio Grande do Sul .... uma economia pujante e exemplar..., mas é a gastronomia, o clima, e dos vinhos que mais gosto. E falando em enologia informo que Caxias do Sul é a terra do vinho e da uva, e é conhecida pela maior e melhor Festa da Uva do País.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E é no fim de fevereiro e inicio do mês de março que Caxias do Sul vira o palco da Festa da Uva. O tradicional evento, realizado a cada dois anos na cidade, celebra a época de colheita da fruta e atrai moradores e turistas amantes da uva e do vinho. Sob o tema Nos trilhos da história, a estação da colheita, a festa foi muito bem organizada e planejada.
Foi a primeira vez que participei e gostei do que vi. Nas noites acontecem os desfiles do corso alegórico na rua Sinimbú, no centro do município. Nem mesmo o frio - por volta das 20h os termômetros de rua marcavam 14°C - espantou o público que foi conferir de perto as alegorias que retratam a vida e os costumes da imigração italiana.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 











Além das apresentações culturais conferi as exposições no parque, exposição de 11 tipos diferentes de uvas, cultivadas por mais de 350 produtores de diversas regiões. Cursos de degustação de vinhos também fizeram parte da programação. Na culinária ..... muita polenta, muito salame, queijo, os visitantes podem provar todos pratos típicos italianos.











Porto Alegre/RS - Parque Estadual Delta do Jacuí.

Pouco falo da cidade que vivo há mais de 7 anos. Nossa o tempo passou rápido mesmo, e pouco valorizei a cidade que adotei.
Hoje quero postar algumas fotos e alguns comentários sobre as redondezas de Porto Alegre, alías, as Ilhas de cidade. 
 
Agora em março esta um pouco menos calor, mas Porto Alegre chega facilmente a 35ºC, mas a umidade relativa do ar de 60% eleva a sensação térmica para 40ºC. E aí a solução é fugir para as ilhas da cidade, e o passeio começa pela Ilha da Pintada, das Flores...












E o melhor de tudo isso que lá temos a opção de fugir dos tradicionais restaurantes da cidade, e das filas de esperas nos restaurantes e poder conhecer um pouco da cultura local e saborear um dos pratos típicos da ilha: o Tainha na Taquara, que é servido sempre aos domingos na Colônia de Pescadores Z5. Depois do almoço, não deixe de visitar a loja de artesanatos que é possível comprar artefatos com escamas de peixe.


No final do século XVIII, a ilha passou a ser ocupada por imigrantes açorianos que, através do trabalho ali desenvolvido, abasteciam a cidade de peixes, verduras, frutas e leite. Atualmente esta ilha se destaca por possuir melhor infra-estrutura e pela singular identidade cultural que se mostra através de lendas e crenças contadas pelos ilhéus.




É um passeio bárbaro, eu recomendo, e se você tiver dificuldade de chegar até lá pegue uma caroninha através do Barco Seival, o passeio com o famoso Peixe na Taquara na Ilha da Pintada custa apenas R$ 20,00, com saídas aos domingos às 12h30min e dura 2h (retorno pelas 14h30min).













Mas se você ficar um pouco cansado vá direto para a Ilha das Flores. Lá você encontrará um bistrô localizado também às margens do Rio Jacuí que estará pronto para te servir.













No cardápio muitas sugestões de entradas como bruschettas frias de verão servidas em diversos sabores. Entre os pratos principais, um dos destaque é o escalope de filé com lâminas de cenoura, acompanhada de suíça de batata-baroa e pele de alho-poró. Outra opção é o lombo de cordeiro com repolho roxo e batatas rústicas ao molho de vinho tinto. Para a sobremesa oferece sorvetes preparados no restaurante em sabores como menta com calda de lichia.

Mas prepare seu espírito aventureiro para os próximos domingos!


Ainda existem mais 14 ilhas no Parque Estadual Delta do Jacuí para você conhecer, mais ou menos 4.500 hectares da mais pura natureza, dividas na Ilha da Pólvora, Ilha das Balseiras, Ilha Cabeçuda, Ilha do Chico Inglês, Ilha do Cipriano, Ilha do Corumbé, Ilha da Figueira, Ilha da Formiga, Ilha do Furado, Ilha das Garças, Ilha Grande do Domingos José Lopes, Ilha Grande dos Marinheiros, Ilhas do Humaitá, Ilha do Lage, Ilha Leopoldina, Ilha do Lírio do Cravo, Ilha Mauá, Ilha Nova, Ilha do Oliveira, Ilha do Pavão, Ilha Pinto Flores, Ilha das Pombas, Ilha Ponta Rasa, Ilha do Serafim, Ilha dos Siqueiras, e Ilha da Virgínia.

Islas de las Malvinas - Falkland

Esta semana (primeira semana de março de 2010) li um artigo no Washington Post sobre as Ilhas Malvinas – Falkland em inglês. Dizia que o "governo populista" de Kirchner, que perdeu "o apoio da maior parte do país", utilizou o assunto das Malvinas, sob administração britânica, para "recorrer a um curioso patriotismo que as ilhas inspiram".


Claro que a líder argentina, e principalmente seu governo enfrenta problemas, e isso pode ser visto com o retorno ao tema das ilhas Malvinas. O arquipélago é ocupado pelos britânicos desde 1833 e por ele os dois países travaram uma guerra em 1982, que terminou com a derrota das tropas da última ditadura militar argentina.












O jornal ainda mencionava que Cristina Kirchner solicitou à secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, durante sua visita à Argentina na segunda-feira, que os EUA medeiem o caso Malvinas, mas a secretária incentivou as duas partes a conversarem e "se esquivou sabiamente do pedido" indicou o jornal. O governo argentino poderia se beneficiar da exploração petrolífera britânica no disputado arquipélago, ao prover insumos e portos, mas para isso precisa "colocar de lado seu nacionalismo sem sentido", acrescentou o Post.

Distante de mais ou menos 480km da Patagônia Argentina e por um século, a Argentina e a Inglaterra disputaram nos tribunais o arquipélago, habitado mais por pingüins que por pessoas. Em 1982, os argentinos começaram a disputa e perderam com centenas de mortos (649 argentinos e 250 ingleses).

Resumindo para entender melhor esta guerra:

*- Em 2/04/1982, ainda sem nenhum acordo firmado, o Exército argentino invade as ilhas, dando início à Guerra das Malvinas. Dez semanas depois, a Argentina é derrotada pela Grã-Bretanha e se rende em 14 de Junho.
*- Uma nova Constituição para as Malvinas é promulgada em 1985, quando as Ilhas Geórgia e Sandwich do Sul se separam delas. As restrições ao uso da área de proteção naval por embarcações argentinas diminuem em 1989.
*- No ano seguinte, Argentina e Inglaterra reatam relações diplomáticas e, mais tarde, fazem acordo para destruir cerca de 30 mil minas enterradas durante a guerra.
*- Os argentinos também aceitam a proposta dos britânicos de aumentar a zona de pesca de 150 milhas para 200 milhas em 1993.
*- Nesse mesmo ano, pesquisas indicam que há mais petróleo na região do que nas reservas britânicas do mar do Norte.
*- No final de 1996, a Inglaterra e os habitantes das ilhas recusam a sugestão argentina de dividir a soberania do território.
*- O governo e a população local reiteram sua disposição de convencer o Comitê de Descolonização e Políticas Especiais da ONU a garantir-lhe o direito de autodeterminação.

Fonte: http://www.girafamania.com.br/americano/ilhasmalvinas_falkland.html

Canal de Beagle e os pinguins - AR

Tenho andado meio ocupado, confesso, mas muitos amigos ainda me perguntam sobre os pingüins da viagem do fim do ano, ou melhor, do fim do mundo.

Para ver estes animaizinhos charmosos temos que fazer um passeio de um dia.
O passeio começa no porto de Ushuaia, onde se pega uma escuna para percorrer a costa da cidade e onde observamos edifícios importantes como: Museu Marítimo e Museu do Fim do Mundo. Também se podem ver os montes Olívia, Cinco Hermanos (Irmãos), as Fazendas Fique e Túnel, os montes Escarpados e o Rio Encajonado.
Após, o tour se dirige ao centro do Canal Beagle e chega até o Farol Les Eclaireurs, que se encontra localizado sobre um conjunto de pequenas ilhas do canal de Beagle, frente às costas de Ushuaia.

Depois a embarcação se dirige a Fazenda Remolino, que em sua costa está o casco do navio de carga de passageiros Mte. Sarmiento.












Também tenho que confessar que lobos marinhos eu não consigo simpatizar. Puts, são fedorentos, bigodudos e gordos... mas aí esta a Ilha dos lobos, se pode observar as brincadeiras destes mamíferos marinhos e navegar ao redor da ilha durante uns 20 minutos.

Depois, a escuna se dirige até a Ilha Los Pájaros (os pássaros) para ver as diversas espécies de aves marinhas: Cormoranes Magalhânicos, Cormoranes Imperiais, Albatros, Petreles Fullman, Petreles Gigantes, Squas (aves típicas da região) e outros.











Mais tarde se navega através do Passo Chico (pequeno), de retorno a Ushuaia, com uma vista do belo entorno que lhe dá a cidade o Monte Martial e seu glacial do mesmo nome.













A navegação continua entre as costas do Porto Almanza (Argentina) e Porto Williams (Chile) e ingressa posteriormente na zona do Passo Mackinlay até a ilha Martillo (Martelo), onde se encontram os elegantes pingüins de Magalhães. E estes são lindos mesmo.











Encontramos os pingüins por todo lado, e principalmente na ilha dos pingüins, a famosa pinguinera.











Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base de peixe, lulas, krill e outros pequenos crustáceos. Eles saem para caçar em pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade.
O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colónias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a estes locais e há colónias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação.

Durante a época de reprodução, que vai de Setembro a Fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias dos pinguins-de-magalhães são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo de seguida. Depois disso a vida segue seu ritmo normal.
As populações de pinguim-de-magalhães sofreram um decréscimo de 30% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso entidades classificam a espécie como animais com um baixo risco de extinção.